Aqui você encontrará as histórias da nossa bruxinha Hermione Granger. Você poderá ler toda a história de Harry Potter, mas com a narração e o pensamento da Mione. Espero que gostem...
OBS: Eu escrevo neste blog, ou seja, tudo o que está aqui foi criado por mim, atenciosamente, Malú.

4 de out. de 2011

Harry Potter

-- Já dissemos a ele que não vimos o sapo. -- disse o garoto com sardas. Mas eu não estava mas prestando atenção nele e sim na varinha na mão dele.

-- Você está fazendo mágicas? Essa eu quero ver! -- eu disse tentando parecer confiante e inteligente. Eu me sentei e o observei. Ele era bonito. Ele era charmoso.

-- Hum, está bem. -- disse parecendo desconcertado. Ele pigarreou e continuou. -- Sol, margaridas, amarelo maduro, muda para amarelo esse rato velho e burro. -- ele agitou a varinha e nada aconteceu. O tal rato continuou do mesmo jeito.

-- Tem certeza de que este feitiço está certo? -- eu disse com firmeza. -- Parece que não é muito bom, né? Pratiquei uns feitiços simples e todos deram certo. Ninguém na minha família é bruxo, foi uma surpresa enorme quando eu recebi a carta, fiquei tão contente é claro. Já decorei todos os livros que nos mandaram comprar, aliás, sou Hermione Granger, e vocês quem são? -- eu disse tão depressa, que fiquei sem ar.

-- Sou Rony Weasley. -- disse o menino com sardas.
-- Harry Potter. -- disse o menino dos óculos. E foi aí que eu me lembrei.
-- Verdade? Já ouvi falar de você. Você está em História da magia moderna e outros dois livros bem interessantes. Prazer. -- eu disse. Fiquei impressionada em como ele não sabia que estava nesses livros. Eu tinha certeza que conhecia ele de algum  lugar.


    



2 de out. de 2011

Neville.

     Já tinham se passado uma hora e meia e eu estava lendo o livro Hogwarts, uma história. Eu simplesmente amei aquele livro. Foi aí que um garoto entrou desesperado na minha cabine.

-- Oi, você viu o Trevo, meu sapo? -- disse o menino totalmente assustado.
-- Não. -- eu disse.
-- Meu nome é Neville Longbottom. -- disse ele.
-- Prazer, sou Hermione Granger. -- eu disse tentando ser educada.
-- Poxa, se eu não encontrá-lo, minha vó vai me matar. -- ele disse, se lamentando.
-- Eu te ajudo. Não fica assim não. Vamos encontrá-lo. -- eu disse tentando animá-lo.
-- Eu vou para o lado esquerdo do trem e você pelo direito, combinado? -- eu disse.
-- Tá bem. -- ele disse desanimado.

     Fechei minha cabine e comecei a procurar. Entrei em todas as cabines do trem que eu pudi e perguntei pelo tal sapo. Entrei na última cabine e disse:

-- Alguém viu um sapo? Neville perdeu o dele. -- eu disse. 

     Na cabine havia dois garotos e doces espalhados por todo lado. Um dos garotos era ruivo e tinha sardas. Parecia ser engraçado e segurava um sapo na mão. O outro garoto tinha cabelo preto e olhos claros. Usava óculos redondos e era aparentemente bonito. Eu tinha a impressão que eu já havia visto ele em algum lugar mas eu não sabia onde.

29 de set. de 2011

Expresso de Hogwarts.

     Meu pai me acordou batendo na porta. Era cedo. Bem cedo. Devia ser umas 7 da manhã. Ele nunca me acordava essa hora. Mas hoje é um dia mais que especial. Hoje é o grande. Eu iria finalmente para Hogwarts. Sinceramente, não sei como eu consegui dormir na noite passada. Eu estava tensa. Nervosa... Muito nervosa. Na carta dizia que o tal Expresso de Hogwarts, um trem que leva os alunos para a escola, sai às 11 horas da manhã. 
     Pulei da cama e me arrumei. Cabelo, roupa, malas, livros. Tudo arrumado e em seu devido lugar. Tudo estava pronto. Minha mãe havia passado o meu uniforme. Minha varinha estava no bolso. E meus livros muito bem guardados. Eu estava pronta. Papai e mamãe foram até o Expresso de Hogwarts comigo. Li em livro que eu teria que atravessar uma parede entre as plataformas nove e dez. Eu e meus pais atravessaram comigo. Foi uma sensação única. E então eu vi. Um trem enorme, vermelho e que se lia Expresso de Hogwarts. Agora, estava mais ansiosa que antes. Queria chegar logo em Hogwarts. Queria aprender logo magia e me tornar logo uma bruxa. Me despedi dos meus pais. Percebi que minha mãe estava um pouco emocionada. Só não sabia se ela estava triste ou feliz. Como se sentiria se soubesse que sua filha é uma bruxa, pensei.
     A despedida foi dolorosa, mas eu estava tão feliz que eu nem consegui ficar triste. Haha. Procurei uma cabine dentro do trem. Tinha adolescentes de todas as idades. Como eu não conhecia ninguém, sentei em uma cabine sozinha. Devorei dois livros inteiros. A viagem iria demorar e fazia frio lá fora. Minha cabeça estava a mil. Ansiedade era a o sentimento que dominava o meu coração naquela hora.

28 de set. de 2011

Livros e mais livros...

     Não consegui dormir. Para falar a verdade eu não quis dormir. Eu tinha muitos livros para ler. Compramos o meu material de Hogwarts. Muitos livros interessantes: Livro padrão de feitiços 1° ano, Mil Ervas e Fungos Mágicos, História da magia e muitos outros. Mas o que mais me chamou atenção foi Hogwarts, uma história. Li ela todo na noite passada. Super interessante. O livro mais interessante que eu já li em toda a minha vida. Conta a história toda da minha mais nova escola. Tudo tão perfeito, tudo tão mágico.
     Agora, achei o meu lugar, Sou uma bruxa, e vou estudar em Hogwarts. Nada e nem ninguém pode me impedir.

27 de set. de 2011

Gringotes!

     Beco Diagonal era um lugar muito movimentado. Exatamente como eu imaginei, pensei. Uma rua que parecia ser sem saída e que possuía muitas lojas dos dois lados. Passei pelo portal e observei tudo o que eu podia. Vassouras, corujas, morcegos, roupas de bruxos, e muitas outras coisas curiosas. Meu pais me acompanhavam bem de perto. Estávamos à caminho do tal Banco Gringotes.
     Havíamos chegado ao fim da rua do Beco Diagonal. Havia um prédio enorme bem na nossa frente. Ele era totalmente tortuoso e eu não sabia explicar como a estrutura não estava no chão. Bem na frente se lia: Banco Gringotes.
     Eu estava muito curiosa. Sem hesitação, entrei. Lá dentro era lindo. Tudo parecia ser feito de ouro. Havia um lustre gigante no centro do ambiente. E foi aí que eu vi. Uma mini pessoa bem na minha frente. Na verdade estava por todo o lado. Que tipo de criatura eram? Fiquei curiosa e com medo. Mesmo assim me aproximei.
-- Com licença, meu nome é Hermione Granger e esses são os meus pais. Sou aluna de Hogwarts. E um homem me disse que aqui eu posso trocar meu dinheiro pelo dinheiro bruxo. Onde eu posso fazer a troca? -- estava com medo dos olhos daquele homenzinho. Parecia um gnomo. Ou será que era um duede? O que eu estou fazendo? Duendes não existem! Mas eu também achava que bruxos não existiam. Minha cabeça estava começando a ficar confusa de novo.
-- Aluna de Hogwarts! Bem-Vinda, senhorita Granger! Vá até aquele balcão e troque o seu dinheiro. -- disse o homenzinho.
-- Ok, obrigada! -- eu disse, e me dirigi ao balcão que ele havia indicado.
-- Olá! Meu nome é Hermione Granger e quero... -- não consegui terminar de falar, ele havia me interrompido.
-- Me dê o dinheiro, senhorita Granger. -- disse o outro homenzinho em um tom rude.
-- Está aqui. -- disse o meu pai, lhe entregando o dinheiro.

     O homenzinho contou o dinheiro e o guardou em uma gaveta. Abriu outra gaveta e pegou um outro tipo de dinheiro. Depositou em uma sacolinha e me entregou.
 -- Obrigada! -- eu disse.

     E saímos de Gringotes para nos aventurar pelo Beco Diagonal. 

Continuação: Beco Diagonal

    Na carta que recebi dizia que havia um atalho em Londres que ía diretamente ao Beco Diagonal. Pegamos um táxi e chegamos ao lugar que a carta dizia. Meus pais ficaram assustados. Não tínhamos percebido aquele lugar nas ruas movimentadas de Londres. Entrei. Meus pais vieram logo atrás de mim. Era um bar e estava bem cheio. Cheio de pessoas aparentemente estranhas. Será que eram bruxos? Meu pai teve a feliz coragem de ir até o balcão.
-- Com licença -- disse meu pai tentando ser educado ao máximo para causar boa impressão.
-- Sim? -- disse o homem velho atrás do balcão.
-- Aqui tem mesmo uma passagem para o tal Beco Diagonal? -- perguntou meu pai desconfiado.
-- Ah, sim. -- falou ele como se já tivesse acostumado com essa situação -- é logo ali. Vou acompanhá-los.
-- Obrigada -- agradeceu minha mãe nervosa.
-- São trouxas? Vieram comprar material? -- perguntou o velho senhor.
-- Trouxas? -- papai perguntou indignado.
-- Desculpa, é que nós, bruxos, chamamos de trouxas aqueles que não tem a magia nas veias -- respondeu ele tentando se explicar.

     Meu pai não tinha gostado nem um pouco desse termo que eles usavam --> "trouxa".

-- Bom, é aqui! -- o homem disse enquanto se aproximava de uma parede de tijolos.

     E de repente, ele começou a tocar os tijolos em sequência com a varinha. Varinha??

     Eu estava completamente apavorada e admirada ao mesmo tempo. Os tijolos começaram a se mover e foi se abrindo uma passagem. Um portal. Meus pais estavam de olhos arregalados. Deram um passo pra trás.

-- Aí está! O Beco Diagonal! No final da rua tem o Gringotes. O nosso banco. Lá você  pode trocar o seu dinheiro trouxa por o de bruxo. Divirta-se, menina! -- ele se dirigiu a mim.
-- Obrigada! -- consegui agradecer. Eu estava admirada. Sem palavras.

26 de set. de 2011

O Beco Diagonal...

     Eu acordei e logo veio o primeiro pensamento na minha cabeça: hoje eu vou ao beco diagonal. Me arrumei, coloquei minha bota favorita e penteei o cabelo. Meus pais já estavam prontos esperando na sala.
     Eles não tinham ideia do que eu estava realmente sentindo. Na verdade, nem eu tinha ideia! Só queria ir logo e poder ver toda a magia de perto.
-- Vamos? -- perguntei. Não consegui esconder a ansiedade e o sorriso.
-- Vamos! -- disse mamãe e papai ao mesmo tempo. Eles estavam mais nervosos que eu! Haha.

Continua...

25 de set. de 2011

Caiu a ficha!

     Demorou mas eu e meus pais nos conformamos de que eu sou uma bruxa. Estava ansiosa para ir para Hogwarts, minha nova escola. Pelo o que eu li na carta, eu teria que comprar meu material em um lugar chamado Beco Diagonal. Não sei mas esse lugar parece ser tão interessante. Estou tão ansiosa, pensei.
     Por uma hora, fiquei imaginando como seria o mundo da magia, o que eu iria aprender em Hogwarts, se eu iria fazer novos amigos, quem seriam eles, quem seriam os meus professores. Tantas coisa passaram pela minha cabeça. Tantas. Fiquei ali, pensando. Sonhando acordada com o meu novo futuro.

23 de set. de 2011

A carta de Hogwarts.

Continuação...

     Mas não foi só a coruja estar ali, na minha janela. Ela estava segurando algo e olhava diretamente para mim. Fiquei olhando-a fixamente.

-- Pai!! Uma coruja!!! -- eu disse quase pedindo um SOCORRO!
-- O que é? -- ele se levantou e parou ao meu lado. Mamãe fez o mesmo.
-- O que é que ela está segurando? -- perguntou mamãe assustada e desconfiada ao mesmo tempo.

-- Sai daqui! Sai! -- gritou meu pai percebendo a aflição da minha mãe.

     A coruja não se mexeu. E, sem saber o que fazer, me aproximei. Ela me acompanhou com os olhos e também se aproximou.

-- Oi! Isso aí é pra mim? -- legal! Eu estava falando com uma coruja!

     E o pior aconteceu, ela meio que balançou a cabeça pra cima e pra baixo. Ela estava me respondendo??? Mamãe e papai me olharam assustados. A coruja depositou o que ela segurava no bico. Era uma carta.

-- Obrigada! -- falei sem saber como agir. Ela simplesmente se virou e voou.

-- Não abra, filha! Pode ser perigoso. -- minha mãe era a pessoa mais medrosa que eu já vi.

     Não dei ouvidos a ela e abri. Comecei a ler a carta em voz alta:

                          Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

                                      Diretor: Alvo Dumbledore
(Ordem de Merlim, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)

     Senhorita Granger,
     Temos o prazer de informar que a senhorita tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.
     O ano letivo começa em 1° de setembro. Aguardamo sua coruja até dia 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,

                  Minerva McGonagall
                  Diretora Substituta

     Eu não sabia o que fazer. Olhei para o meu pai e ele estava olhando pra mim.

-- Escola de magia? -- perguntou ele.

     Mamãe estava mais assustada do que qualquer um de nós. Pegou a carta da minha mão e começou a ler.

-- Impossível! -- disse ela e olhou para o meu pai.

     Tudo estava muito confuso na minha cabeça. Havia uma escola de magia? Existia magia? Eu era uma bruxa?



                                                                                     Continua...   
                                                                                                          Malú.

A coruja.

     Minha mãe e meu pai estavam preparando o meu café da manhã. Eu estava de férias do colégio mas mesmo assim eu tinha muitos deveres para fazer. Estou com uma preguiça, pensei. Ouvi passos subindo a escada e pulei da cama automaticamente: 

-- Filha, acorda! O café da manhã está na mesa! -- meu disse como ele faz todas as manhãs.
-- Já estou descendo! -- eu disse enquanto arrumava meu cabelo.
-- Tudo bem. Não demore! -- sempre achei o meu pai o melhor do mundo. Ele sempre foi muito amoroso e gentil. Sempre perguntando como eu estava na escola e se eu já tinha namorado. Típico, pensei.

-- Só ele mesmo! -- eu disse para mim mesma diante do espelho.

     Minha mãe era perfeita! Sempre estava por perto e me ajudava. Super protetora mas mesmo assim eu a amava! Olhei de novo para o espelho e sorri. Preciso descer, pensei. Desci as escadas e me dirigi a cozinha.

-- Bom dia! -- eu disse em um tom alegre.
-- Bom dia, meu bem! -- disse mamãe em um tom feliz.
-- Bom dia! Dormiu bem? -- perguntou ele.

-- Sim. -- respondi. Peguei a jarra de suco e me servi.
-- Quer ir ao cinema, filha? -- perguntou ele.
-- Claro! -- respondi com entusiasmo.
-- Ótimo! -- disse mamãe --  Enquanto vocês vão ao cinema eu vou arrumar a casa.

     Como assim? Ela não iria no cinema. Ela tinha prometido pra mim!

-- Você prometeu que iria! -- eu disse, decepcionada.
-- Sim, mas não posso. Outro dia nós vamos. Todos juntos! -- disse ela tentando me animar.

     Eu levantei e me dirigi a geladeira para pegar a geleia de  framboesa que eu tanto gostava. Foi aí que eu vi. Na minha janela da cozinha. Uma coruja??? Como assim ???


                                                                                              Continua...   Malú.