Na carta que recebi dizia que havia um atalho em Londres que ía diretamente ao Beco Diagonal. Pegamos um táxi e chegamos ao lugar que a carta dizia. Meus pais ficaram assustados. Não tínhamos percebido aquele lugar nas ruas movimentadas de Londres. Entrei. Meus pais vieram logo atrás de mim. Era um bar e estava bem cheio. Cheio de pessoas aparentemente estranhas. Será que eram bruxos? Meu pai teve a feliz coragem de ir até o balcão.
-- Com licença -- disse meu pai tentando ser educado ao máximo para causar boa impressão.
-- Sim? -- disse o homem velho atrás do balcão.
-- Aqui tem mesmo uma passagem para o tal Beco Diagonal? -- perguntou meu pai desconfiado.
-- Ah, sim. -- falou ele como se já tivesse acostumado com essa situação -- é logo ali. Vou acompanhá-los.
-- Obrigada -- agradeceu minha mãe nervosa.
-- São trouxas? Vieram comprar material? -- perguntou o velho senhor.
-- Trouxas? -- papai perguntou indignado.
-- Desculpa, é que nós, bruxos, chamamos de trouxas aqueles que não tem a magia nas veias -- respondeu ele tentando se explicar.
Meu pai não tinha gostado nem um pouco desse termo que eles usavam --> "trouxa".
-- Bom, é aqui! -- o homem disse enquanto se aproximava de uma parede de tijolos.
E de repente, ele começou a tocar os tijolos em sequência com a varinha. Varinha??
Eu estava completamente apavorada e admirada ao mesmo tempo. Os tijolos começaram a se mover e foi se abrindo uma passagem. Um portal. Meus pais estavam de olhos arregalados. Deram um passo pra trás.
-- Aí está! O Beco Diagonal! No final da rua tem o Gringotes. O nosso banco. Lá você pode trocar o seu dinheiro trouxa por o de bruxo. Divirta-se, menina! -- ele se dirigiu a mim.
-- Obrigada! -- consegui agradecer. Eu estava admirada. Sem palavras.
Muito booooooom!!!!De todas as ótimas partes até agora, essa foi a melhor!!!!
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